Seria luz, seria flor,
Seria riso, ou seria amor?
Seria o sol, uma estrela, o ar?
Ou seria, talvez, o próprio luar
grandioso de encantamento?
Ou seria, então, a própria vida enfim,
a rir do mundo ou para o mundo, assim?
De olhos escuros ou de cor azulada,
pequenina, linda, de pele rosada,
era mais esplêndida que o luar,
mais pura, mais suave que o ar,
maior que a beleza da flor,
maior, ainda, que o próprio amor!
Era a GLORINHA,
Um encanto de anjinho
que Deus do céu nos mandou,
mas logo de volta levou,
por sentir que de toda a sua riqueza,
era por certo a maior grandeza.
Pura demais para nossa guarida,
boa demais para nossa vida.
Não era portanto estrela, não era ar,
não era vida, não era luar.
Foi um róseo sonho do céu vindo,
alegre, risonho, fugaz e lindo.
Mas um sonho, um sonho somente,
desses que a gente sabe, que a gente sente,
que embora um sonho que do céu desceu,
foi, na verdade, um lindo sonho que se viveu!
Poema adaptado
por Karina Fernanda Frias Bigucci,
em homenagem à sua filha Gloria Frias Bigucci,com
um beijo do papai Marcelo e a saudade das famílias Frias e Bigucci
08/05/2002 - 10/05/2002
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